Florianópolis ganha novo ginásio de boulder

24
Jul
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Ekos Boulder em Florianópolis

Está prestes a abrir as portas mais um ginásio de boulder. Dessa vez a cidade que vai contar com o novo espaço é Florianópolis. Trata-se do Ekos Boulder, iniciativa dos irmãos Thiago e Matheus Veloso, que se mudaram para a capital de Santa Catarina em 2012, e desde então tem ajudado a divulgar a prática do boulder na cidade.

O Ekos Boulder inaugura no próximo dia 30 de Julho e tem como o grande diferencial ser o mais sustentável possível. O ginásio vai servir um mix de comidas e bebidas orgânicas, incluindo ai até mesmo cerveja artesanal, e vai dar um belo incentivo a quem também for sustentável no modo como chegar ao ginásio. Quem chegar de bicicleta tem desconto na diária e na mensalidade, numa iniciativa bastante interessante em tempos de crise de transporte público e engarrafamentos sem fim nas capitais brasileiras.

O ginásio fica na Srv Cristiano Walderley Faria, número 25, no bairro Trindade em Florianópolis. Vale a pena conferir mais esse espaço!

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Como foi o 10º Festival Pedra Rachada Bouldering

23
Jul
sem betas
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No último final de semana estive em Minas para participar do 10º Festival Pedra Rachada Bouldering. Por tudo que havia sido publicado e noticiado até a realização do evento, a expectativa era alta, e tenho que dizer que não decepcionou nem um pouco.

Cheguei em Belo Horizonte ainda na quinta-feira, mas só segui até Sabará na sexta de noite, indo direto até a Pedra Rachada, que eu já havia visitado uma vez em 2012, num rápido “night climb” com o Daniel Tiodan, Felipe Kbça, Roberta Resende e Caio Gomes de Niterói. Dessa vez deixei pra tocar na rocha apenas no sábado, e acabei ajudando um pouco na sinalização dos setores da Rachada. Mesmo tendo ido somente de noite lá, já deu pra notar a diferença, com a estrada ampliada pela prefeitura pelo evento, o que permitia levar o carro (apenas os mais robustos é verdade) até perto dos primeiros blocos.

O evento oferecia duas opções de estadia. Uma era o camping gratuito, numa espécie de clube de Sabará, com direito a piscina, e a outra era uma espécie de albergue, com banheiro privativo e até TV, por módicos R$30 a diária. Preferi a segunda opção pra evitar levar barraca, saco de dormir e isolante, e não me arrependi. A casa que fez as vezes de albergue para os escaladores me surpreendeu, como cama boa, banheiros muito bons e bem localizada na cidade.

Sábado acordei cedo esperando subir o mais cedo possível para a pedra, mas sem estar motorizado tive que dar um jeito de catar carona para a Pedra Rachada, e fui acompanhado na empreitada pelo Emerson, gaúcho que mora em Alagoas, e pelo Brandon, canadense de passagem por BH que resolveu conferir o festival.

Fica aqui  minha única sugestão para melhorar para o próximo evento. Quem sabe oferecer algum tipo de transporte para o pico com horários fixos de subida pela manhã e de retorno à noite seria uma boa para abarcar os escaladores que chegam sozinhos e sem carro. Claro que conseguir uma carona no meio da comunidade escaladora é fácil, mas seria interessante ter essa opção. No nosso caso, acabamos conseguindo carona com o Eric Dornelles e outros escaladores que estavam subindo para a Rachada por volta das 10h da manhã. O caminho já me deixou de boca aberta. Como nunca tinha ido até a Rachada de dia, fiquei deslumbrado pelo visual que se tem lá de cima. É possível avistar a Serra da Piedade, e lá ao fundo Cambotas. Paisagem fantástica!

Chegando na Pedra Rachada

Chegando no pico, a estrutura já estava armada para receber os escaladores, com mesa de café da manhã farta, e o registro e inscrições podendo ser feitos na hora, e cada participante ganhando uma cópia do Guia da Pedra Rachada, sobre o qual falarei um pouco mais na frente. A vibe já estava a mil, com vários escaladores já “apertando” nos boulders, e sem perder tempo também fomos escalar. Primeiro no Bloco 1, onde consegui escalar os boulders Aresta In V3, Pipe Line e  Don’t Worry, ambos V2 e o Easy V1. Acabei dando também uns pegas no No Stress the Blitz V5. Sem muito sucesso, resolvi guardar as forças para outros boulders.

Brandon no Aresta In V3

Seguimos para o Bloco 2, onde fica um dos clássicos da Rachada, o Ziglyn V4, linha alta de movimentação bonita e que eu já havia dado uns pegas em 2012. Aproveitei a oportunidade e os crashs e dei dois pegas. Um saindo de baixo e outro tentando isolar a parte e cima, mas sem conseguir fazer a virada. Por lá eu vi a Grazie, escaladora de BH, fazer a cadena do Ziglyn e fiquei ainda com mais vontade de tentar a linha de novo, mas resolvi deixar para depois e subir com o pessoal até o bloco do Tubarão, com uma parada rápida no bloco do Pantaloneta, onde fiz o Buraco Louco V1.

No Tubarão ficamos tentando o boulder que batiza o setor, um lindo V5 que sai em um barbatana invertida, usando bastante calcanhar para ficar nas pequenas agarras dos dois lados da barbatana. De lá seguimos para o cume, onde resolvemos entrar no outro super clássico da Rachada, o Blood America V4. Talvez a linha mais fotogênica do pico, com a vista de toda a BH ao fundo. Já no escuro começamos as tentativas. Dei os primeiros pegas seguindo os betas da galera tentando, mas aí chegou o Eric e passou os betas dele. Entrei usando eles e encaixei bem na linha, quase mandando na primeira entrada com os betas novos, sendo um pouco atrapalhado pela headlamp que ficou querendo cair no meio da tentativa. Ainda dei mais uns dois pegas, mas a forças estavam nas últimas, e resolvi deixar para o outro dia.

Muita movimentação no bloco do Rolling Stones

Desci e fui conferir a estrutura lá embaixo, que já estava com a música do DJ rolando. Lá a barraca das comidas estava montada servindo caldos e feijão tropeiro, e também drinks. Comi alguma coisa e fiquei por ali acompanhando o movimento e conversando com o pessoal. Reencontrando velhos conhecidos, como o Gabriel Oliveria de Brasília, e conhecendo novos amigos, como o Gabriel Novaes, de Campo Grande no MS. Também bati um papo rápido com o Ian Ouriques e a matriarca da família. A vibe estava fantástica!

Lá em cima as luzes das headlamps dançavam entre os blocos, criando uma imagem fantástica, que ficou ainda mais surreal quando praticamente todos os escaladores resolveram descer ao mesmo tempo, criando um verdadeiro rio de luz. Absolutamente fenomenal! Pena que não deu pra registrar. Finalmente lá pela meia noite, o cansaço bateu e eu resolvi descer, pegando a carona do João Ricardo que também estava ficando no albergue.

O domingo era o último dia e eu queria chegar lá em cima o mais cedo possível, mas de novo só consegui chegar por lá meio dia. Mas de boa, era tempo suficiente pra mandar mais alguma coisa. A primeira entrada do dia acabou sendo no Ziglyn. Admito que não estava muito afim de entrar, já que havia menos crashs que o dia anterior e ia ser meu primeiro pega do dia, ainda frio. Mas o Esteban do Rio botou a pilha e eu resolvi entrar. E foi com a vibe dele que saiu da cadena do Ziglyn, logo no primeiro pega do dia. Nem acreditei quando virei o bloco, e tive que agradecer o incentivo do Esteban, porque se não fosse por ele eu talvez não tivesse entrado.

Dali subi com o Brandon para o bloco do Rolling Stones, onde mandamos os boulders Cuidado aí V3 e Esquerdinha V4. Dali subimos até o bloco da Aresta Visual, onde acompanhei o Gabriel Novaes encadenar a linha, tentando com vontade e sem medo. Legal de ver! Dali fomos para o Viradinha Nacional, outro V4, que após ver a galera entrar e ficar pilhado com a agarra mais maluca que já vi na vida, uma mistura de entalamento e pinça, resolvi tentar também. Fiquei junto com o Gabriel Novaes tentando várias vezes, e chegamos bem perto da cadena, mas resolvemos deixar pra lá.

No Esquerdinha V4

A próxima parada era o cume, mas antes de chegar lá, recebi a ligação do Tiodan me chamando pra descer. Era hora de ir embora e deixar a Rachada sem o Blood America, que eu tinha certeza que ia sair. Mas é isso mesmo, as vezes ficam os projetos que nos fazem querer voltar, e eu com certeza vou voltar na Rachada ano que vem!

O Guia

Agora vamos falar um pouco sobre  o Guia da Pedra Rachada. A primeira impressão ao ter o guia nas mãos é de algo de alta qualidade, já que a o material é muito bom e a foto de capa é fantástica. Mas é folheando que você tem certeza que o guia é o que de melhor se produziu até hoje nessa linha aqui no Brasil, pelo menos entre os quais tive contato.

Uma espiada no interior do guia

Está tudo ali! Se você quiser escalar na Pedra Rachada hoje, sem ter ninguém pra lhe acompanhar, não vai encontrar problemas, pois o guia deixa claro como chegar em Sabará e de lá na Pedra Rachada, e uma vez lá é fácil identificar no guia onde está cada bloco, cada linha, como chegar nelas e de onde sair em cada uma. Como designer, devo dizer que fiquei muito satisfeito com as soluções encontradas pelos idealizadores para facilitar a consulta e permitir que se ache exatamente o que se quer.

O guia é estruturado em setores, que compreendem uma certa quantidade de blocos. No início de cada setor existe uma breve descrição de como chegar até ele, um mapa com a posição dos blocos que forma o conjunto, juntamente com uma contagem de quantos boulders em cada nível de graduação (o que já lhe dá uma ideia se é um setor onde você vai conseguir se divertir ou ter que trabalhar duro), e uma lista das linhas mais clássicas em ordem ascendente de dificuldade, para os que quiserem escalar apenas o melhor do setor. Cada bloco tem as linhas traçadas de forma clara, e cada linha tem uma breve descrição de como começar e por onde fazer a virada. Em resumo, é como ter um local te passando todos os betas!

Para deixar tudo melhor ainda, as fotos que ilustram o guia são fantásticas, com cliques do Gabriel Oliveira, Vitor Maciel, Murilo Vargas, Bruno Graciano e Tom Alves dos melhores e mais clássicos boulders do pico, pra deixar você com vontade de escalar cada um deles.

O guia é fechado com um índice com todas as linhas, mais de 500, organizadas tanto em ordem alfabética, como por grau, com a indicação da página onde se encontra cada uma.

O Guia fez parte do kit dos escaladores que participaram do Festival, mas ele também pode ser adquirido avulso pelo valor de R$ 60,00 e deve estar a venda em breve nas lojas especializadas e nas academias de todo o país!

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Felipe Camargo encadena o que pode ser o primeiro V15 brasileiro!

16
Jul
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Finalmente caiu o projeto que pode ser o boulder mais difícil do Brasil! Ontem o escalador Felipe Camargo divulgou em sua fanpage no Facebook que encadenou seu maior projeto até agora, com a linha que ele batizou de Fortaleza, em Ubatuba. A cadena saiu no domingo, dia 13, e Felipe acredita que esse possa ser seu primeiro V15, o que seria o primeiro boulder brasileiro nessa graduação!

Felipe no Fortaleza V15

“Domingo día 13 de julho, final da Copa do Mundo, foi um dia especial que vou lembrar sempre! Infelizmente o Brasil não tava na final e não ganhou a copa…mas consegui mandar meu maior projeto, o projeto que desde a primeira vez que vim pra Ubatuba quando tinha 12 anos eu olhava e ficava imaginando se seria possível e se alguém um dia conseguiria escalar essa linha! Agora depois de muito tempo sonhando e tentando ela virou “Fortaleza” e acredito que possa ser meu primeiro v15,mas mais importante que o grau é que essa linha maravilhosa está aberta! Ubatuba é um lugar muito especial pra mim e me sinto realmente “fortalecido” toda vez que volto de lá!”

E não deve demorar muito para confirmarmos se é ou não o primeiro V15 brasileiro. Paul Robinson desembarca no Brasil amanhã, deve visitar Ubatuba, e pode ser que saia uma segunda ascensão da linha ainda esse mês.

Felipe também divulgou que em breve sairá o vídeo da cadena, que fará parte de uma nova série que ele está produzindo para o EpicTV! Alguma dúvida de que vai ser fantástica?

Parabéns, Felipe!

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Mais um V12 para Caio Gomes

14
Jul
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O escalador de Niterói, Caio Gomes, conseguiu ontem a cadena de mais um boulder de graduação V12 na sua carreira. Trata-se do boulder Normandia, em Ubatuba, uma das vias mais clássicas e fortes do lugar. Caio comentou que o Normandia é “sem duvidas, o V12 mais hard de UBT! Poderia ser um 13 facilmente!”.

Caio Gomes no Normandia V12

O Normandia é o terceiro boulder nessa graduação escalado por Caio Gomes, que já havia escalado anteriormente o boulder Cracolândia V12, também Ubatuba, e o FA do La Ola V12 na Pracinha de Itacoatiara. O escalador parece estar em ótima forma e credita parte dessa boa fase  à adoção da dieta vegetariana. Que essa nova “fase verde” do escalador possa trazer em breve o esperado V13!

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Mais um V14 para Mirko Caballero

14
Jul
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Enquanto Ashima entrava no mundo dos V14, o jovem Mirko Caballero, também de 13 anos, consolidava o grau com mais uma cadena de um boulder dessa dificuldade. Mirko conseguiu a cadena do seu segundo V14 ao também encadenar o boulder Golden Shadow, em Rocklands. Mirko comentou em sua conta no Istagram que estava “super entusiasmado por ter mandado. Não sabia se ia sair hoje, mas depois de uma rápida mudança de beta ele saiu!

Mirko no Golden Shadow V14

Mirko no Golden Shadow V14

O primeiro boulder V14 que Mirko havia escalado foi a saída em pé do Meadowlark Lemon, em Red Rocks nos Estados Unidos. Com aquela cadena, Mirko se tornou a pessoa mais jovem a encadenar um V14, e agora com a cadena do Golden Shadow, mostra que não foi mero acidente e que deve continuar escalando forte e quem sabe se tornar o escalador mais jovem a encadenar um V15. Estamos na torcida!

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Alex Megos encadena Biographie/Realization em um dia

14
Jul
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Mais uma vez Alex Megos voltou a mostra que não deixa muito a dever a Adam Ondra. O jovem alemão conseguiu esse final de semana a cadena de uma das vias mais clássicas do mundo, a célebre Biographie (Realization) 12a (9a+ fr; 5.15a us), em apenas um dia!

Alex Megos na Biographie 12a

Alex Megos na Biographie 12a

Megos comentou em sua conta no facebook: “YEAAAH! Me divertindo bastante aqui em Ceüse! Rocha incrível e algumas das melhores vias que eu já escalei. Muito feliz de ter escalado a clássica “Realizaton” ou “Biographie” (seja lá como você queira chamar) em um dia, ontem1 Conferi a via e encadenei na terceira entrada!”

Biographie foi a primeira via de 12a escalada no mundo, com a primeira ascensão feita por Chris Sharma em 2001. De lá até aqui a via viu ao todo oito cadenas, apenas pela elite da escalada mundial, mas que precisaram de vários dias para dominar a sequência de movimentos que leva até a parada.  A cadena de Megos é a nona da clássica via, e até agora, a mais rápida de todas!

Megos foi o primeiro do mundo a escalar um 11c (9a fr; 5.14d us) à vista, com a via Estado Crítico em Siurana, e desde então vem derrubando as vias mais difíceis do planeta em tempo recorde, com a cadena da Action Direct em 2 horas. Se em tão pouco tempo ele consegue escalar tão forte, imagina o que ele pode fazer com várias dias batalhando em uma via?

Fonte: DPM Climbing

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Primeiro V14 para Shauna Coxsey

14
Jul
um beta
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Parece que a mulherada resolveu entrar junto em um outro nível. Apenas um dia após Ashima Shiraishi escalar seu primeiro V14, e se tornar a segunda mulher no mundo a encadenar um boulder dessa dificuldade, foi a vez da inglesa Shauna Coxsey também conseguiu quebrar a barreira e mandar o seu primeiro V14, ao escalar o boulder New Baseline, em Magic Wood.

Shauna Coxsey no New Baseline V14

Shauna Coxsey no New Baseline V14

Shauna ficou em segundo lugar na Copa do Mundo esse ano e já tinha escalado anteriormente três V13, o último recentemente. Ela agora é a terceira mulher do mundo a escalar um V14, junto com Ashima e a japonesa  Tomoko Ogawa.

Quem vai ser a próxima? Alex Puccio, Anna Stöhr, Brooke Raboutou? Façam suas apostas!

Fonte: UKClimbing

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Primeiro V14 para Ashima Shiraishi

11
Jul
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E mais uma vez a pequena notável Ashima Shiraishi aprontou das suas. A jovem escaladora de 13 anos, conseguiu ontem a cadena do boulder Golden Shadow V14, em Rocklands na África do Sul. Esse é o primeiro V14 de Ashima, e o segundo V14 escalado por uma mulher no mundo, sendo a primeira a conseguir o feito a japonesa Tomoko Ogawa ao encadenar o boulder Catharsis V14 em Shiobara, no Japão.

Ashima no Golden Shadow V14

Ashima soltou a notícia pela sua conta do Instagram, e comentou: “Eu ainda não consigo acreditar que consegui isso! Eu mandei meu projeto Golden Shadow 8B+ (V14). Meu primeiro V14!!

A pequena já fazia parte do seleto grupo de mulheres a ter escalado V13, com os boulders Crown of Aragorn em Hueco Tanks, One Summer in Paradise em Magic Woods,  The Automator em RMNP, Fragile Steps em Rocklands e Steady Plums Direct em Cape Town, sendo a mulher que mais escalou essa graduação até agora.

O V14 de Ashima é bastante representativo para o nível que pode chegar essa nova geração de escaladoras no futuro. Ashima, assim como Brooke, estão conseguindo em tenra idade o que as melhores escaladoras do mundo recentemente conseguiram. Ashima ainda tem bastante tempo para evoluir e com certeza veremos a baixinha ainda mandar o primeiro V15 feminino. Anota aí!

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Mais um V13 para Shauna Coxsey

9
Jul
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A escaladora inglesa Shauna Coxsey, mal acabou a Copa do Mundo de Boulder, onde ela terminou em segundo lugar,  já está apertando forte na rocha. Ela encadenou o boulder One Summer in Paradise V13, em Magic Wood.

Shauna Coxsey no One Summer in Paradise V13

Esse é o terceiro V13 da carreira da escaladora, que já havia tentado essa linha 2 anos atrás, durante uma trip que terminou com ela quebrando a perna depois de ter pulado de um bloco. Shauna é uma das poucas mulheres no mundo a ter encadenado V13. Nas lista constam apenas oito nomes, entre eles as pequenas Ashima e Brooke, assim como Anna Stöhr e Alex Puccio.

Confira abaixo o vídeo de Shauna escalando o boulder e fique boquiaberto com a solidez com que ela escala.

Fonte: OnBouldering

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Bom resultado brasileiro em campeonato juvenil na Áustria

7
Jul
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Esse final de semana aconteceu na cidade de St. Michael ob Bleiburg, na Áustria, o Petzen Trophy, campeonato internacional juvenil, que reuniu mais de 200 atletas de todo o mundo. O Brasil estava lá representado por uma equipe de cinco atletas, entre 8 e 21 anos de idade. A equipe brasileira era liderada e treinada pelo escalador paranaense Anderson Gouveia, que já há bastante tempo faz um belo trabalho com as categorias de base no Brasil, já tendo treinado por duas vezes a seleção brasileira juvenil.

Equipe brasileira: Pedro, Francisco, Anderson, Mariana, Alexandre e Hellen

Equipe brasileira: Pedro, Francisco, Anderson, Mariana, Alexandre e Hellen

Entre os brasileiros na disputa, o destaque ficou para a Hellen Christina da Silva, na categoria acima de 16 anos, chegando na final e terminando com um belo sexto lugar na modalidade dificuldade, depois de escalar vias na faixa do 8b, 9b e 9c. Outro belo destaque brazuca foi da pequena Mariana Hanggi Correia, na categoria abaixo de 10 anos, que terminou na sétima posição na modalidade dificuldade, quase conseguindo um lugarzinho na final.

Os demais atletas brasileiros na disputa foram Francisco Cova Grando, na categoria  abaixo de 12 anos, que terminou em 30º lugar, Alexandre Tanhoffer, na categoria abaixo de 16 anos, que terminou em 28º, e Pedro Leopoldo Jussiani, na categoria acima de 16 anos, que terminou em 17º.

Parabéns à equipe brasileira pelo belo resultado, e esperamos ouvir mais esses, e outros nomes se destacando lá fora. Potencial nós temos de sobra!

Para os resultados completos, acesse o site da competição.

 

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