Fundação Sharma
Taí algo que eu realmente não sabia. Que o escalador Chris Sharma mantém uma fundação focada em levar as experiências enriquecedoras da escalada em rocha para os jovens menos favorecidos financeiramente.
Tudo começou em 1998, quando Chris Sharma resolveu devolver parte do apoio que havia recebido da comunidade de escaladores que o mantém até hoje, através dos patrocinadores. Ele começou a ser voluntário no Acampamento de escalada Yo!, mantido pelo seu amigo de longa data, Andy Puhvel. Mas visando aumentar a ajuda, Chris criou a fundação Sharma (Sharmafund) para enviar crianças e jovens menos favorecidos para o acampamento, durante o verão. Isso é feio através de um sistema de bolsas, que paga todos os custos da estadia de uma semana no acampamento para os bolsistas. Sem essa ajuda, esses jovens jamais poderiam pagar pela experiência proporcionada pelo acampamento, tida como altamente educativa e enriquecedora.
Além desse programa de bolsas, a fundação também levanta fundos para excursões de escalada de 1 ou 2 dias em ambiente natural , visando alcançar o máximo de crianças e jovens possível. Geralmente são crianças das cidades que nunca tiveram a chance de sair do ambiente urbano e experimentar o contato com ambientes naturais.
Fica aqui meus parabéns à Chris Sharma por essa iniciativa. Se outros escaladores tivessem esse mesmo pensamento, com certeza a escalada poderia estar ajudando muitos jovens por ai, com a experiência única que é escalar!
Vídeo: Novato en Botanics – Rodellar 2010
Se acha velho pra escalar? Acha que já é tarde pra aumentar 2 letrinhas no grau que você escala? Acha que depois dos 50 só dá pra escalar vias longas e fáceis? Então fique ai com o exemplo de Fransisco Marin, pai do escalador Edu Marin. Aos 52 anos de idade ele escalou seu primeiro 9c (8a fr), e agora, aos 58 ele encadenou seu primeiro 10b (8b fr). É amigo, pare de reclamar por que chegou nos 30, por que no mundo da escalada, os 30 pode ser só o começo!! Confiram!
Vídeo: The Ronnie Dickson Project – Amputee Climbing
Pra quem é “normal”, escalar já é algo difícil. São movimentos, que na maioria das vezes, não fazem parte do repertório das pessoas. Imagine então escalar com alguma deficiência. Impossível? Eu também achava, até ver esse vídeo.
Esse curta conta um pouco da história de Ronnie Dickson, 22 anos, que começou a escalar há 5 anos, após perder a perna devido a doença de Trevor, uma rara condição óssea que afeta o crescimento das placas dos ossos.
Assim como o vídeo de Phillipe Ribiere, esse curta é uma dose de inspiração e motivação. Uma verdadeira história de superação! Vale a pena assistir!
Free Rider tem primeira ascensão em livre por uma equipe feminina
Se tem um local pra se fazer história, esse lugar é Yosemite. Foi lá que aconteceu um dos maiores marcos da história da escalada mundial, quando a americana Lynn Hill se tornou a primeira pessoa, homem ou mulher, a escalar em livre a famosa via The Nose no El Capitan. Outra mulher a deixar sua marca em Yosemite foi Steph Davis, a segunda mulher a escalar completamente em livre todas as cordadas de uma via no El Capitan, e também a segunda mulher a repetir a façanha em um dia. Mas em todas essas conquistas, apesar de ser uma mulher a guiar todas as cordadas, a equipe não era completamente feminina, e nunca duas mulheres tinham conseguido essa façanha em Yosemite. Até agora!
Madaleine Sorkin e Kate Rutherford completaram recentemente a primeira ascensão feminina em livre de uma via no El Capitan, no caso, a clássica Free Rider. A dupla levou 5 dias para escalar a via, se revezando como guias nas cordadas. As duas escaladoras já vinham se destacando com notáveis ascensões femininas, como a primeira ascensão feminina em livre da Moonlight Buttress em 2006, e também a escalada em livre da via Regular Northwest Face no Half Dome.
Com certeza uma fonte de inspiração para as mulheres escaladoras!
Fonte: Climbing.com
Evolution Tour: Escalando com a síndrome de Rubinstein-Taiby
Uma dose de inspiração!
“Em 1994, Philippe Ribiere descobriu a escalada. Nascido com a síndrome de Rubinstein-Taiby isso foi ainda mais desafiador do que para o restante de nós. Mas ele percebeu que a escalada poderia transformar sua deficiência numa vantagem e que poderia pavimentar o caminho para uma completa integração e reconhecimento social.
Por um ano ele viajou pela europa na sua van, escalando com os melhores dos melhores, e proferindo palestras tanto em embaixadas como em escolas para crianças. Essa foi a Evolution Tour!” (UK Climbing)
