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Rocktrip Minas

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Bem, estou de volta. Foram 6 dias em Minas, e 5 dias escalando sem parar. Nunca tinha escalado tanto em tão pouco tempo. Escalei tanto, que até dia de descanço esqueci de tirar. Mas só posso dizer, que foi a melhor viagem que fiz até hoje.

Tudo começou quando bati os olhos na incrível promoção da companhia aérea Azul. Inaugurando um novo trecho para Belo Horizonte, os preços estavam imperdíveis, era a grande oportunidade de conhecer Minas e escalar na meca da escalada esportiva, Serra do Cipó. Comprei minhas passagens e repassei a dica pra galera, que aproveitou na hora.

Saímos daqui na sexta, dia 21, às 2 da manhã. No total, foram 5 cearenses escalando em terras mineiras. Mas deveriam ser 6, não fosse o desfalque de última hora do meu grande amigo Rodrigo, que teve de cancelar a viagem por motivos de trabalho.

Chegamos em Confins por volta das 8 da manhã e fomos direto para Lagoa Santa, conhecer o Sítio do Rod, onde escalaríamos na sexta e no sábado. Pepê foi o nosso guia, já que esteve no Rod uma vez, dois anos antes. Nos levou logo no setor mais tranquilo para começarmos a nossa trip de escalada.

O tempo estava meio estranho logo cedo, uma chuvinha chata caindo, mas não impediu de escalarmos. Fomos entrando em todas as vias, da esquerda pra direita. Mandei a S.O.S Mandacaru e a Baião de dois, dois quintos (mais tranquilos que muitos quintos por aqui) à vista, e dei algumas entradas na Atletas do Crimb, um sexto sup de crux bem definido logo no começo.


Tentando a Atletas do Crimb, 6sup

Quando o Mario e o Damito começaram a tentar a Tapa na Aranha, um 7a clássico do Rod, eu não resisti e dei uns “tapas” nela também. Mario entrou e mandou à vista, Damito mandou em seguida de segunda tentativa, e eu consegui mandar com uma queda, e fiquei de tentar a cadena no dia seguinte.

O dia passou rápido, e me despedi temporariamente dos meus amigos para ir em BH, curtir o show de Chuck Berry. Cheguei no albergue onde capotaria depois do show por volta das 8 da noite, e quase tenho uma crise de riso (mas por ansiedade) quando o carinha não fazia idéia da minha reserva e não sabia se tinha cama.


Rock Trip com Rock and Roll

Depois de tudo certo, me mandei para o Chevrolet Hall pra curtir esse momento inesquecível. Confesso que fui para o show com um pé atrás, sem esperar muito do velho Chuck, mas foi bem melhor assim, por que fiquei surpreso com a vitalidade dele, e de como apesar dos seus 82 anos o cara ainda sabe como animar uma platéia e fazer um show memorável. Tudo bem, foi curtinho. Faltaram vários clássicos, como Sweet Little Sixteen, Maybelene e a que eu mais aguardava, Roll Over Beethoven. Mas escutar Rock and Roll Music, You Never Can Tell, Memphis Tenessee e Johnny B. Goode na inconfundível voz e guitarra de Chuck Berry, foi fantástico.

Sábado pela manhã já estava de volta ao Sítio do Rod, para tentar mandar mais algumas coisas. Escalei um outro quinto, que não recordo o nome agora, e caí num lancezinho estranho que entrei errado. Depois escalei a Atletas do Crimb com uma queda, e fomos tentar algumas outras coisas em outro setor.

Entramos numa via estranha, chamada A Troca. Estranha, por que apesar do Pepê jurar que ela era tranquila, um sexto sup no máximo, a saída estava mais com cara de 7b do que outra coisa. Mas o mistério foi resolvido quando uma dupla de escaladores locais chegou por lá e decifraram a charada. Tinha um beta, que facilitava e muito a saída. Mas eu já não estava mais com tanta sede de escalar a via e deixei pro Daniel, que mandou ela com uma queda.


Daniel na A Troca

Fim de tarde e fim de nossa passagem pelo Sítio do Rod. Um bom início de viagem. O local está sendo trabalhado para ser uma espécie de Campo Escola modelo pelo pessoal da Escale! O calcário é de boa qualidade mas um tanto polido demais, principalmente os pés, mas escalar lá foi muito bom. Talvez o único ponto negativo do local tenha sido a falta de condições pra ficar por lá. O camping é a única opção barata, mas recomendo somente pra quem for extremamente sem “frescuras”. Uma opção pra ficar em Lagoa Santa, próximo à pedra é a pousada do seu Joaquim, a Cedro da Lapa. A diária sai por 45 reais, mas dos quartos é possível enxergar as vias.

Aqui vou abrir um aparte pra falar do guia de escalada do Cipó, Rod e Lapinha. O guia é bom, deu pra se localizar na maioria das vezes, mas fica o toque: o guia contém erros. Portanto não confie completamente nele. Alguns croquis estão errados, com desenhos espelhados ou com graduação das vias trocadas. Mas ainda assim é algo que não deve faltar na sua mochila se você for para o Cipó. Impossível se localizar sem ele.

No fim do dia pegamos o último ônibus que saia de Lagoa Santa em direção à Serra do Cipó. Mario e Damito já tinham ido direto pra lá no dia anterior. Chegamos por volta das 8 da noite e fomos direto para o abrigo. Chegando lá fomos recebidos pelo Magrão, que cuida do abrigo e com quem fechei nossa estadia por lá, a Taíssa e o Carlos. Eu não lembrava, mas já tinha falado do Magrão aqui no blog. É ele quem aparece escalando a via Super-Heróis em um dos vídeos do Cedar Wright (que ficou no abrigo). Logo o pessoal começou a perguntar como eram as escalada aqui pelo Ceará, e já começaram a ficar interessados em fazer uma rock trip pelo nosso estado.


Acomodações no Abrigo do Magrão

O abrigo é realmente uma grande opção pra ficar no Cipó. Com camas confortáveis, banho quente (tá bom, morno, mas pra Cearense já tava ótimo), cozinha equipada, tv, revistas de escalada, tudo isso por módicos 10 reais por pessoa, fica difícil encontrar opção melhor pra quem quer escalar no Cipó gastando muito pouco. Uma outra opção é a pousada Xodó, onde ficaram o Mario e Damito. Por 15 reais por pessoa você fica em quartos feitos especialmente para os escaladores. A vantagem é ficar a 20 minutos da pedra, mas pra comer você vai ter que andar mais um pouco. No abrigo do Magrão tinhamos que andar mais 30 minutos até a pedra, mas estávamos a 5 minutos do comércio do Cipó. Se você estiver de carro, o abrigo é com certeza a melhor opção.

O mais marcante dessa primeira noite na Serra do Cipó foi o frio. Segundo o jornal (que o Pepê disse que assistiu), chegamos junto com uma frente fria vinda da Argentina, que trouxe temperaturas baixas e um vento cortante. Pra compensar, o céu estava claro. Tão claro que fiquei um tempo do lado de fora, olhando as estrelas. Fazia tempo que não via um céu tão estrelado como aquele. Era um dia perfeito pra sentar ao redor de uma fogueira e jogar conversa fora, mas fomos dormir cedo. Próximo dia seria de muita escalada.

Domingo chegou frio, muito frio. Mas com céu perfeito. Pegamos uma carona com o Magrão e o Carlos e fomos direto para o G3. Chegando por lá, impossível não ficar de queixo caído com a rocha. Realmente lindo o lugar.

Magrão nos guiou nesse dia pelos setores e nos indicou as vias que deveríamos entrar. Começamos por um quinto grau, Melzinho na Colher. Pepê entrou primeiro, depois eu, e em seguida o Daniel. Todos mandamos a via à vista, e ficamos vendo a Taíssa, namorada do Magrão, mandar a Mister X, um sexto grau (está como 10a no guia). Vendo ela mandar a via, pareceu fácil, e resolvemos tentar também. Pepê entrou e foi derrubado pelo crux, mas depois acertou e foi até o fim. Eu também entrei, e o crux me pegou. Bem técnico, de equilíbrio, com o movimento quase todo em oposição. Um pézinho fora de lugar e a porta abre. Também fui até o final e deixei pra tentar a cadena depois.


Taissa na Mister X

Dali seguimos para o setor onde se encontra um clássico do Cipó, a Ninhos, um sexto grau que segue por uma parede negativa de calcário claro. Para chegar na base é necessário solar um trecho fácil de uns 4 metros, e a segurança pode ser feita sem ir até a base.

Pepê entrou na via e mandou tranquilo. Eu fiquei por ali tentando me esquentar e criar coragem pra entrar na via. Como vi que o frio não ia me deixar de lado mesmo, resolvi espantar ele escalando. Entrei na Ninhos e fui seguindo. Agarrões até não acabar mais, bom demais de escalar. O desafio ficava mesmo por conta do negativo, que forçava você a usar um pouco mais de força e às vezes queria tirar seus pés da pedra. Mas foi uma escalada tranquila, mandei a vista, e como sempre, tentei comparar com os nosso sextos daqui. Fiquei achando um pouquinho mais fácil que alguns sextos daqui, mas acho que também entra muito o estilo ai. Geralmente me dou bem com agarras boas e negativos, talvez por isso tenha achado mais fácil.  Daniel entrou em seguida e também mandou à vista. Ficamos botando pilha pra Taissa entrar guiando a via, mas ela preferiu entrar apenas de Top Rope. Mas pra quem começou a escalar apenas no começo do ano, ela já está muito, muito bem!


Magrão na Sinos

Depois da Ninhos fomos até a famosa Sala de Justiça, local das vias mais fortes do lugar. O local é impressionante. Um paredão negativo no calcário branco, próximo a uma gruta. A parede até parece uma grande academia, com quase todas as vias equipadas. Fantástico! É lá que está a super clássica Sinos de Aldebarã, que foi a via escolhida pelo Magrão. Ficamos ali, somente observando ele escalar, e achando que a via devia ser um sexto tamanha a facilidade e a perfeição dos movimentos dele. Mas a via é um 8b bastante exigente. Depois de acompanhar alguém tão forte escalar na Sala de Justiça, foi nossa vez de dar uma de super-heróis. Entramos no único sexto grau da Sala de Justiça, a Injustiça Social. Mandamos todos à vista de novo, e encerramos nosso dia de escalada por ai.

Na volta para abrigo nos encontramos com o Carlos, e outros escaladores mineiros, como a Anne, que está em um dos vídeos do Cedar Wright, e o jovem Drosa, que vimos encadenar com facilidade a Libera o Cliente, um 8b, que fica ao lado da Lamúrias de um Viciado. Descemos todos juntos a trilha de volta, e no caminho paramos para apreciar o sol iluminando a pedra do G3, deixando-a vermelha e sumindo logo em seguida. Realmente único!


Fim de tarde no G3


Cearenses e mineiros confraternizando.

Fomos todos jantar, tomar uma cervejinha e conversar. Mineiros e cearenses na mesa, compartilhando as experiências. E já deixamos 2, o Magrão e o Carlos, com vontade de fazer uma rock trip por aqui. Serão mais do que bem vindos quando vierem.

Magrão e o restante do pessoal tiveram que ir embora, final de semana tinha acabado. Ficamos sozinhos no abrigo. Fiquei pensando em tirar a segunda pra descançar, mas quando o Magrão disse que era bom sair cedo na quarta-feira, pra não correr risco de perder o ônibus do meio dia para Lagoa Santa, vi que perder mais um dia de escalada naquele lugar estava fora de cogitação.


50 minutos de caminhada até o G3

Segunda chegou meio encoberta, mas menos fria que o domingo. Por volta da 9 da manhã, iniciamos nossa caminhada de 50 minutos até o G3. Agora estávamos sozinhos e tinhamos que decidir o que fazer. Resolvemos ir logo pra algo mais “estimulante”, e seguimos para o setor onde fica a Johnny Quest, 6sup.

Eu fui o primeiro a entrar na via. Gostei disso, de tomar a dianteira e quebrar essa barreira psicológica. Entrei tranquilo na via, tentando não fazer muita força, o que a via ajudou, muitas agarras boas. Mas me enganei na leitura inicial, e onde achei que era o crux, na verdade não era. Passei fácil. Depois de costurar a última proteção antes da parada, foi que vi que tinha chegado ao crux. Tentei a primeira vez e cai. O lance é bem delicado. Duas agarras não muito boas e subir o pé bem alto. Daí é apenas equilíbrio e ir buscar o agarrão logo abaixo da parada. Isolei o lance, mandei o restante e desci pra tentar depois. O Daniel entrou em seguida, e também ficou no crux. Mandou o restante e desceu. Pepê também entrou, mas estava sentindo o cotovelo e não conseguiu vencer o crux.

Depois que eu desci da minha primeira tentativa, fiquei sentindo o antebraço esquerdo. E o a dor que eu sentia eu já havia sentido antes. Era fadiga. O músculo estava tão cansado que doía. Deixei o Daniel tentar primeiro e descansei um pouco. Daniel caiu mais uma vez no crux, mas foi mais por ter ido com muita vontade no agarrão e ter errado o lugar exato. Depois dele, entrei de novo. Queria levar essa cadena pra casa.

Entrei tentando poupar braço. E fui avançando com calma. Costurei a última proteção e descansei pra entrar no crux. Segurei a agarra não tão boa com a direita. Subi o pé esquerdo pra onde estava a mão esquerda e fui buscar a agarra mais em cima. Subi um pouco o pé direito e fui catar o agarrão abaixo da parada. Estava encadenada a Johnny Quest. Tinha esquecido como é bom encadenar uma via, uma sensação viciante.


Na cadena da Johnny Quest, 6sup

Depois dali iamos tentar a Salsa Punk, ao lado da Ninhos, mas encontramos o Mario e o Damito, que disseram pra gente dar uma checada no setor foda, que tinha um sexto legal por lá. Resolvemos seguir a dica e fomos até lá. Primeira impressão? Que setor!! Uma pedra linda surgindo no topo de uma colina descampada. Momento para fotos perfeitas…

Tentamos achar o sexto grau sugerido pelo Damito, e encontramos algo que parecia ser a linha. Antes o Pepê entrou no que achávamos ser um quinto. O começo foi fácil, mas lá em cima Peperonni teve problemas e teve que abortar.

Então descemos para o que achávamos ser o sexto. Entramos nele e não conseguímos nem sequer costurar a segunda proteção. Uma saída forte, com movimentos boulderísticos que em pouco tempo acabaram com o que restava dos meus braços. Resolvemos tomar o caminho de volta e tentar mais alguma coisa.


Chegando no setor Foda

Fomos então na Bárbaros, mas ela não pareceu convidativa a nenhum dos 3,  e resolvemos deixar pro outro dia. Quando voltávamos, passando pela Sala de Justiça, vimos a Linha da Vida toda equipada, e resolvemos só dar uma experimentada na saída desse 10a. E realmente vimos que esse grau não é pra qualquer um. Negócio ruim de sair. Mas pelo menos consegui tirar o pé do chão. O Daniel foi quem fez todos os primeiros movimentos e conseguiria costurar a segunda chapa, se estivesse realmente tentando a cadena…hehehe

No caminho de volta para o Abrigo passamos na Pousada Xodó encontrar com o Damito (Mário tinha voltado para Fortaleza mais cedo) e resolvemos tomar uma cervejinha no final do dia, pra descontrair.


Cerva pra descontrair

A terça-feira foi pior que a segunda em termos de tempo. Começou chuviscando e ficamos com receio de perder esse dia. Mas o tempo melhorou e fomos direto para a Bárbaros, tentar uma cadena de sétimo grau pra voltar pra casa. Daniel foi o primeiro a entrar e conseguiu isolar o lance do crux depois de uma queda, e ficou o beta pra todos tentarem depois.

Eu entrei a primeira vez, e cai no crux. Mas depois passei e fui até em cima. Mas no lance final eu adrenei e não consegui terminar a via. Desci e de novo o braço começou a reclamar pra caramba. Aproveitei o intervalo e subi até o mirante pra tentar fotografar um escalador de São Paulo, o Diêgo, tentando a Sinos de Aldebarã. Fomos lá em cima eu, Pepê e Damito. Torcemos bastante pelo cara, mas ele deixou o pé vazar em um lance tranquilo e acabou desperdiçando mais essa oportunidade.


Pepê assistindo Diego na Sinos

Quando voltamos para a Bárbaros, estava na base a Espanhola Célia e sua amiga brasileira, Paula. Eu já tinha visto Célia tentando a  Bárbaros no domingo, sem conseguir vencer o crux. Depois do beta do Daniel, foi  ela quem encadenou primeiro a Bárbaros, com a torcida dos cearenses, gritando “Venga, Célia!”. Ela foi muito bem no lance do crux, e conseguiu um descanso improvável logo após o lance. Depois disso foi continuando até chegar no final. Foi um grande momento da viagem. Mas ainda faltava eu fazer minha nova tentativa.

Mas antes o Daniel entrou de novo na via, e dessa vez encadenou. Então foi minha vez. Entrei bem no lance do crux, mas o pé escorregou e eu cai. Foi uma pena por que estava me sentindo bem, e se passasse eu conseguiria seguir tranquilo até em cima. Tentei mais uma vez, mas dessa vez não consegui blocar no braço esquerdo e cai de novo. Nessa hora o desânimo bateu, e o braço voltou a latejar. Com receio de me esforçar demais e acabar me lesionando, deixei pra lá. Afinal de contas, sétimos são o que não faltam pelo Brasil.


Tentando a Bárbaros

De lá fomos até o setor da Melzinho na Colher e da Mister X. Daniel queria entrar no sétimo de lá, a Sem Compromisso. Mas logo que chegamos começou a choviscar e atrapalhou a tentativa do Daniel. Resolvemos então juntar a tralha e voltarmos para o abrigo.

Pra fechar o dia com chave de ouro, compramos um vinho e umas cervejas,  e bebemos enquanto comíamos um saboroso macarrão. O dia seguinte ia ser só descanso, e eu estava planejando aproveitar a manhã para caminhar até o Parque Nacional da Serra do Cipó. Quem sabe ver alguma cachoeira.

Acordei cedo na quarta e desci a pé até a entrada do Parque. Foram cerca de uma hora de caminhada, mas com várias paradas para ir fotografando a paisagem e a natureza. Na verdade nem senti a caminhada, escutando Bach no mp3 e fotografando. Quando cheguei no Parque descobri que a cachoeira mais próxima ficava a 8km da entrada, a pé, seriam 2 horas só pra ir. Eu não tinha todo esse tempo. A bicicleta era 25 reais a diária, mas eu só estava com 20 na carteira. Resultado: voltei por onde tinha vindo. Mas mesmo assim valeu a pena.


Esperando o vôo

Por volta do meio dia, pegamos o ônibus para Lagoa Santa. Almoçamos por lá em um restaurante perto da rodoviária, um feijãozinho mineiro fantástico e depois seguimos para Confins. Depois de algumas horas de espera, estávamos no avião de volta para Fortaleza. Tinha terminado mais uma Rock Trip.

Escrito por Neudson Aquino em : Brasil, Esportiva, Fotos, Lugares, Points, Viagem

Comentarios»

1. Claudio Brisighello - setembro 1, 2009

Legal Neudson! Vou ficar esperto nessas promoções da Azul hehehe
Quem sabe pego uma viagem aí pro nordeste!
abraços

2. Yuri - setembro 1, 2009

Kmon!!! Fiquei morrendo de vontade!
Quando for lá de conto como foi!!!
Beijão!!!!