Vídeo da Semana XXX

11
May
sem betas
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O vídeo dessa sexta não podia ser outro. Um evento que foi marco da escalada nacional, e um campeonato que com certeza vai iniciar uma nova era do esporte aqui no Brasil! O pessoal da Foca no Climb fez um ótimo trabalho em captar os melhores momentos da categoria principal  da primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Boulder, no Rio de Janeiro! Pra quem não teve a oportunidade de estar lá (eu estava) fica ai o vídeo mostrando como foi IRADO!!

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Campeonato Brasileiro de Boulder – Primeira Etapa

4
May
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No final de semana passado rolou no Rio de Janeiro a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Boulder, organizado pela Adrena com o apoio da CBME. Como não devia deixar de ser, fui lá conferir a competição e também entrei pra participar. No total foram mais de 100 atletas inscritos nas mais diversas categorias, o que garantiu um espetáculo bonito pra quem passou pela praça General Tibúrcio na Urca. O muro montado pela Adrena estava fantástico, com seus 4,5 metros de parede com a base muito bem protegida por colchões. Negócio tava gringo!

O muro do campeonato brasileiro, a galera aguardando e o Pão de Açucar ao fundo.

No sábado rolaram as categorias amadoras, da qual participei. Eram cerca de 40 atletas no masculino e feminino, divididos em 5 categorias: Adulto A, Adulto B, Sênior, Infantil e a Paraclimbing. Eu participei na Adulto B, juntamente com mais 6 escaladores.

Cheguei pra competir ainda com receio de me machucar novamente, então não estava com grandes pretensões de conseguir qualquer resultado importante. Minha ideia era de escalar sem pressa, testando os boulders que não piorassem a lesão. Mas meio que por milagre, no dia da competição eu não senti absolutamente nada, e escalei quase como se estivesse 100%. Os problemas estavam divididos em 4 categorias: brancos (valendo até 1.000 pontos), os amarelos (valendo até 5.000), os azuis (até 10.000) e os pretos (até 20.000 pontos).

De início resolvi aquecer em alguns brancos, que estavam aparentemente na faixa do V1/V2. Fiz o primeiro com facilidade e ia aquecer em mais um ou dois, mas com a minha torcida do lado de fora gritando pra eu “escalar de verdade”, acabei pilhando e entrando em seguida em um dos amarelos. O primeiro tinha uma passagem de pinças pequenas bem nojenta, mas que consegui dominar logo na primeira tentativa, caindo na próxima agarra por não ter visto uma agarra de pé. Tentei mais uma vez esse e mandei. Me senti bem, e resolvi realmente ficar nos amarelos. O próximo também mandei de segunda, mas já com o gostinho amargo de não ter mandado em flash. O mesmo acontecendo com o terceiro, mais uma vez por negligenciar uma agarra de pé. Já tinha 3 amarelos no bolso, somando perto dos 10.000 pontos.

Entrei para tentar o amarelo que parecia ser o mais difícil, na parede que tinha uma dominada (mas que pediam pra não dominar). Entrei umas 4 vezes nele, caindo sempre no mesmo lugar. A essa altura já tinha tentado 5 dos 6 amarelos e mandado 3. Resolvi entrar no último que me restava com a intensão de mandar de flash. Fui bem confiante e sólido nos movs e saiu meu único boulder amarelo flash. Com 4 boulders amarelos anotados, ainda faltava algo de pontuação maior pra fechar as 5 maiores pontuações. Eu queria tirar aquele branco dali. As opções eram o amarelo mais difícil, que eu já tinha tentado demais, um outro amarelo que terminava num bote imenso, e um azul, que parecia ser o mais mandável de todos, principalmente depois do beta encontrado pela galera de fazer um “figure four” no agarrão. Resolvi tentar a sorte no azul.

O mais difícil dos boulders amarelos. Cai sempre nesse lance...

O único que saiu de flash...

Logo na primeira tentativa acertei o  bote no agarrão, e fiz bem o “figure four”, chegando na penúltima agarra. Só faltava o bote pra agarra final. Primeira tentativa e chão. Mas ter chegado tão perto de mandar e a ótima pontuação do boulder, me fizeram continuar tentando. Tentei mais umas 4 ou 5 vezes, todas indo no chão na hora do bote. Uma das vezes cai até de cara, beijando os colchões e atestando a qualidade da proteção (aprovado galera!). Não senti nada! O fiscal do boulder ao lado já tava de saco cheio de me ver caindo ali do lado dele o tempo inteiro. Fui pra mais uma tentativa e dessa fez fiz diferente. Mudei a pegada da agarra lá em cima e consegui esticar e fazer o mov estático. Azulzinho no bolso, mais 6000 pontos pra cartela. Com esse eu já estava satisfeito com a minha pontuação, mais ainda assim resolvi tentar o amarelo do bote. Deu umas 4, 5 pegas nele e apesar de achar que poderia mandar, resolvi deixar pra lá e ficar com o que tinha conseguido: 18.200 pontos, achando que isso podia me dar até o primeiro lugar na minha categoria.

Durante a minha participação no amador, observei bastante a galera escalando, e era bonito só de assistir. O Raphael Nishimura, único participante da categoria Paraclimbing, deu um show a parte. Fez todos os boulders que o Belê tinha preparado pra ele e em seguida partiu para os brancos e foi mandando. Sempre com a torcida da galera. Ver também a pequena Julia, aluna do Centro de Escalada Jacarepaguá, escalando era muito inspirador. Ela mandou muito bem nos boulders que entrou, com uma movimentação de fazer inveja a muito escalador mais velho. Acabou levando um susto no final, quando caiu do final do boulder de costas nos colchões, mas não foi nada demais. Outra figurinha que me chamou a atenção, foi o participante mais jovem, que tinha 7 anos de idade. Um garotinho lorinho, que chegou acompanhado da mãe. Depois do primeiro boulder dele, que ele não conseguiu mandar, ele sentou e frustrado, começou a chorar. Tirou as sapatilhas e não quis mais participar. Fiquei com dó dele, e quase chego pra conversar com ele e dar uma força, mas não fiz isso. Acho que só faltou isso pra ele, um escalador falar pra ele que cair era normal, que todo mundo cai.

Uma hora depois do final do festival, saiu o resultado, e quase como esperado, fiquei em segundo, 1200 pontos atrás do primeiro colocado da Adulto B. Em terceiro ficou o Léo (Paulista) Medeiros, que mora no Rio Grande do Norte, o que deixou o podium da Adulto B quase todo do nordeste. O Adulto B feminino teve a escaladora Debora Hashiguchi em primeiro e Anaceli Vieira em segundo, as duas vindo do Rio Grande do Norte. No geral, contabilizando todas as categorias, eu teria terminado em 12º lugar. Nada mal dentro de um total de 32 escaladores competindo. Mas sai de lá com a certeza que dava pra ter ido melhor, e vou tentar isso em uma próxima etapa, provavelmente a etapa em Belo Horizonte.

O pódium da categoria Amador Adulto B (Foto de Debora Hashiguchi)

Pódium Feminino do Amador Adulto B

No domingo foi a vez dos profissionais  nas categorias master. Não dá nem pra contabilizar a quantidade de gente forte participando, vou citar apenas os favoritos. No masculino, os óbvios favoritos eram  Felipe Camargo e Cesar Grosso, Jean Ouriques bem próximo dos dois. No feminino os dois maiores nomes eram Thais Makino e Anna Shaw, com a Thais como grande favorita. Felipinho estava saindo de uma lesão no dedo, mas ainda assim não encontrou muita dificuldade pra passar pra final, algo que foi menos difícil ainda para Cesar Grosso. Depois de mandar apenas 5 boulders, todos na maior pontuação, ele deu por terminada a sua participação no festival e foi aguardar o resultado e descansar para a final. Uma das grandes atrações da competição foi o jovem Rafael Takahace, de 16 anos, que não ficou atrás dos melhores e acabou garantindo passagem para as finais. Depois de 4 horas de festival, os finalistas foram os seguintes:  Cesar Grosso, Felipe Camargo, Jean Ouriques, Beto Ferragut, Rafael Takahace, Pedro Rafael, Pedro Nicolosso e Marcelo Balesteros  no masculino;  Thais Makino, Anna Shaw, Luana Riscado, Bianca Castro, Flor Kessling e Tatiana Caloi no feminino.

Felipe Camargo durante o festival.

Rafinha Takahace mandando bem e garantindo a vaga na final

Cesar Grosso perto de finalizar mais um boulder

Thais Makino passeando nos boulders

Luana Riscado perto do top durante o festival.

As finais foram emocionantes, principalmente o feminino. Eram quatro boulders, 30 minutos para tentar todos em sequência. Depois de ir tentar o próximo boulder, não podia mais voltar para o anterior. No feminino Thais Makino deu um show. Encadenou todos os boulders da final, com destaque para o último, com um bote de lado muito bonito. Quase no fim Anna Shaw também quase manda esse boulder, depois de muitos pedidos da torcida para mais uma tentativa. Luana Riscado fechou a participação na final com um top, garantindo o terceiro lugar.

No masculino Belê pegou pesado, e todos os boulders estavam extremamente difíceis. Tanto que uma agarra bônus virava automaticamente vantagem e muitos passavam pro próximo boulder logo depois de dominar uma agarra bônus. O primeiro boulder não viu nenhum top. Muito menos o segundo, que viu poucos avançarem mais de duas agarras. Felipinho foi o primeiro a tentar o terceiro boulder, que parecia bem a sua cara: bidedos e monodedos. Ele entrou muito bem, e logo na primeira tentativa tocou a agarra final. Foi o suficiente pra todos virem tentar o boulder também. Cesinha e Jean Ouriques também foram muito bem nesse boulder, quase fazendo top. Felipinho voltou para a segunda tentativa e depois de dominar a agarra final com uma das mãos, caiu quando tocou com a segunda. Apreensão geral pra saber se ele tinha feito ou não o top, que acabou sendo validado pelos fiscais, para o azar de Cesinha, que até ali estava sendo o campeão pelo resultado do festival. Todos correram para o último boulder quando Beto Ferragut foi bem na primeira tentativa, mesmo com a costela trincada. Mas o tempo estava curto, e ninguém conseguiu encadenar, ficando assim a vitória da primeira etapa com Felipe Camargo, sob protestos (justos) de Cesar Grosso.

Felipe Camargo quase dominando a agarra final. (Foto: Caio Pimentel)

Final masculina - Master

Beto Ferragut no último boulder da final (Foto: Caio Pimentel)

Pódium do Master Masculino

Pódium Master Feminino (Foto: 4Climb)

O resultado final de todas as categorias ficou assim.

Master Masculino

1. Felipe Camargo

2. Cesar Grosso

3. Jean Ouriques

Master Feminino

1. Thais Makino

2. Anna Shaw

3. Luana Riscado

Juvenil A

1. Yan Kalapothakis

2. Lucas Groenner

Juvenil B

1. Vitor Fujita

Adulto A Masculino

1. Tiago Rodrigues

2. Rafael Rebello

3. Lucas Sá

Adulto B Masculino

1. Guilherme Ferraz

2. Neudson Aquino

3. Léo Medeiros

Adulto A Feminino

1. Daniela Grassi e Glauce Ibraim

3. Alessandra Dias

Adulto B Feminino

1. Debora Hashiguchi

2. Anaceli Vieira

3. Graziela de Oliveira

Sênior

1. Brady Robinson

2. André  (Godoffe) Monteiro

3. Goro Shiraiwa

Paraclimbing

1. Raphael Nishimura

Infantil (sub-13)

1. Julia Dias

Fazendo agora uma reflexão sobre o campeonato, o saldo foi bastante positivo. O muro ficou de uma qualidade incrível e as vias criadas pelo Belê também. Gostei do modelo festival e realmente fica bem interessante, e mais dinâmico, mas ainda gostaria de ver finais no estilo IFSC, um boulder e um atleta de cada vez, em todas as categorias, quando o número de atletas permitisse. Senti falta de alguma premiação na competição, além da medalha. No amador qualquer coisa já seria válida. Na minha opinião motiva mais os atletas a participarem. Quem duvida que uma das motivações do master são as passagens para Paris? Eu não. Achei que a categoria infantil deveria ter boulders próprios, assim como a Paraclimbing, para evitar a frustração de alguns jovens atletas, como o garotinho que citei ali em cima. Em termos de divulgação senti a falta da cobertura de algum veículo de imprensa. Não me lembro de ter visto nem uma rede de televisão fazendo matérias durante a competição (se houve, me corrijam). E pra fechar, faltou uma festa! Campeonato de escalada combina com festa de encerramento. No mais tudo foi bem, e a competição tende a crescer e ficar cada vez melhor! Parabéns a todos os envolvidos, principalmente ao Pedro Leite da Adrena, que assumiu a frente de tudo e fez o negócio acontecer.

Em junho tem a segunda etapa em São Bento do Sapucaí, e a temporada do Brasileiro fecha em Agosto, com a terceira etapa em Belo Horizonte, que quero muito estar presente.

 

 

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Campeonato Brasileiro de Boulder

11
Apr
um beta
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Tá chegando galera! Daqui praticamente duas semanas acontece o Campeonato Brasileiro de Boulder, durante a I Semana Brasileira de Montanhismo, no Rio de Janeiro. Eu tenho que dizer que já estou ficando ansioso. Nunca pensei que algum dia fosse participar de um campeonato brasileiro nem de porrinha, quanto mais de escalada. Tá certo, é na categoria amador, mas ainda assim é um Brasileiro!!

Eu estava tentando puxar pela lembrança quando é que tinha sido o último Campeonato Brasileiro de Boulder, e conversando com o pessoal acabei descobrindo que na verdade, nunca houve um Campeonato Brasileiro de Boulder propriamente dito. Pelo menos não nos moldes do que está sendo proposto esse ano, uma competição nacional com 3 etapas em diferentes estados brasileiros! Isso é algo único pra a modalidade boulder no Brasil! E eu vou estar lá, junto com atletas de várias categorias, várias idades e de vários cantos do Brasil.

O campeonato vai ter várias categorias entre amador e profissional (IFSC), masculino e feminino, disputadas em estilo festival, além de contar com uma novidade muito bem vinda: o primeiro Campeonato Brasileiro de Paraescalada! A competição vai acontecer dias 28 e 29 de Abril na Praça General Tibúrcio, na Urca, e vai contar com o escalador André Berezoski (Belê) como routesetter. A estrutura do muro da competição vai ser montado com o apoio da Adrena, um dos mais conhecidos ginásios de escalada do Brasil.

Um dos grandes atrativos desse Campeonato para a galera que vai disputar a categoria principal é a possibilidade de sair de lá com passaporte carimbado para o Mundial de Escalada Esportiva a ser realizado em Paris no mês de setembro, já que o grande prêmio vão ser as passagens para ir competir lá fora e representar o Brasil!

Se você ainda está ai pensando em participar, ainda dá tempo! As inscrições ainda vão até o dia 26 e podem ser feitas pelo site da Semana de Montanhismo. Confira abaixo mais informações sobre o Campeonato!

Campeonato Brasileiro de Boulder – 1ª Etapa

Data: 28 e 29 de abril de 2012

Tipo campeonato: Festival

Route-setter: André Berezoski Neto (Belê)

Local: Praça General Tibúrcio, Bairro da Urca, Rio de Janeiro – RJ

Categorias:

Amador – Masculino e Feminino:

Senior: Nascidos antes de 1972

Adulto A: Nascidos entre 1983 e 1992

Adulto B: Nascidos entre 1973 e 1982

 

Infantil: Nascidos a partir de 1999

 

Paraclimbing: Para portadores de necessidades especiais

 

IFSC – Masculino e Feminino:

Master: Masculino e Feminino

Júnior: Nascidos em 1993 e 1994

Juvenil A: Nascidos em 1995 e 1996

Juvenil B: Nascidos em 1997 e 1998

 

Inscrição através do site da 1ª Semana de Montanhismo

Inscrições realizadas até 20/04/2012: R$ 60,00 (Desconto de 30% para federados CBME)

Inscrições realizadas entre 20/04 e 26/04: R$ 100,00 (Desconto de 30% para federados CBME)

 

Atletas das categorias Master, Júnior, Juvenil A e Juvenil B são obrigados a serem filiados a uma instituição filiada a CBME. Atletas das demais categorias não são obrigados mas caso sejam filiados ganham desconto na inscrição.

 

Programação

 

28/04 – Sábado – Festival

12:00 – Entrega de Kits

12:50 – Briefing

13:00 – Início Festival para categorias: Senior, Adulto A, Adulto B, Infantil e Paraclimbing

17:00 – Término Festival

17:15 – Entrega de medalhas

 

29/04 – Domingo

12:00 – Entrega de Kits

12:50 – Briefing

13:00 – Início Festival para categorias: Master, Júnior, Juvenil A e Juvenil B

17:00 – Término Festival

17:15 – Entrega de medalhas – Juvenil A e B e Júnior

18:00 – Final Feminino

18:50 – Entrega de medalhas e troféus – Feminino

20:30 – Final Masculino

21:20 – Entrega de medalhas e troféus – Masculino

 

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Diário de treino X

29
Mar
sem betas
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E ai galera, já faz tanto tempo que eu não escrevo um diário de treinos que eu até já perdi a conta de quantos eu tinha escrito, mas acho que esse seria o décimo diário mesmo. Bem, eu terminei aquele ciclo anterior de treinamento e devia ter voltado para um novo ciclo, incrementando a intensidade de tudo, mas acabou que eu mudei meus planos.

O primeiro motivo pra eu ter mudado os planos foi realmente a falta de motivação. É difícil ser atleta e treinador ao mesmo tempo. Às vezes é bom ter alguém puxando o treino, incentivando ou mesmo brigando com você porque você tá dando mole. Mas isso é algo que dá pra ser trabalhado.

O segundo motivo, foi porque eu coloquei na cabeça que ia participar do Campeonato Brasileiro de Boulder no Rio de Janeiro, durante a primeira Semana Brasileira de Montanhismo. Então eu pensei em mudar o foco do treino e assim sendo, mudar também o treinamento em si. Eu queria limar um pouco da parte de resistência e focar mais na potência (que é com certeza um dos meus pontos fracos) e na força. Mas a verdade é que eu ainda não consegui formatar um treino pra isso, tenho basicamente treinado fazendo boulders mais fortes (V3, V4, V5) o que eu acho que tem dado algum resultado, já que os dias pós-treino tem vindo acompanhados daquela característica sensação de músculos bastantes solicitados. Mas ainda preciso complementar isso, incluindo alguns exercícios específicos para explosão (montê e campus), voltar aos treinos de força de dedo no finger, retomar os de “power endurance” e pensar em algo pra treinar blocada. Algo que eu estou pensando em colocar no dia-a-dia dos treinos também, é uma invenção caseira do Alex, parceiro de treinos. Ele improvisou um peso amarrado num cabo de vassoura, que você vai enrolando e subindo o peso. Negócio é realmente “bombante”. Depois de uma subida e uma descida desse peso meus antebraços já estão queimando. Se for com os braços estendidos então, o negócio vai até o ombro. Muito bom, mas precisamos modernizar o aparelho. rs

Quanto ao Campeonato Brasileiro, eu já estou inscrito na categoria amador Adulto B (é, eu já passei dos 30), e agora tenho exato um mês pra tentar colocar em prática um treino mais focado e ver o que eu consigo fazer num campeonato como o Brasileiro. Mas antes do Brasileiro, eu vou encarar uma outra competição, a Copa RN de boulder, em Natal. Eu já havia sido convidado umas 3 vezes antes, e nunca dava certo de ir, mas esse ano, com a expectativa do Brasileiro, acabei me empolgando mais e vou participar.

A competição acontece nesse sábado no CT Pium e vai ser em modo festival. Acho que os boulders da Copa devem ficar no mesmo nível dos boulders do Amador no Brasileiro, então vai ser um bom treino pra trabalhar com o psicológico, a ansiedade, lidar com o tempo de cada boulder, usar o regulamento a meu favor, etc. Não vou com muitas pretensões pra essa competição, já que os 2 primeiros lugares, pelo menos, estão garantidos. Então vou mais pra me divertir e me habituar a experiência de competir. Vou aproveitar a competição também para testar uma “transmissão” on-line do evento, via Facebook e Twitter, que pretendo também utilizar no Brasileiro. Fiquem atentos então no sábado a partir das 13hs. Pra galera que for do Nordeste e ainda estiver afim de participar da Copa RN, as inscrições podem ser feitas até o dia da competição.

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