Felipe Camargo encadena a monumental Corazon de Ensueño na China

16
Apr
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O escalador paulista Felipe Camargo conseguiu hoje a cadena da monumental Corazon de Ensueño, uma via de 210 metros e 8 cordadas, localizada no fantástico arco de Getu, na China. A via foi conquistada e encadenada pela primeira vez por Dani Andrada, no Petzl Roc Trip China, e essa é apenas a primeira repetição da via desde então.

Felipe Camargo na Corazon de Ensueño (Foto: Jimmy Chin)

“Nem acredito que consegui fazer a segunda ascensão desse monumento de via, aberta por um dos meus maiores ídolos, Dani Andrada. Um sonho que acaba de virar realidade.” comentou Felipe em sua conta no Instagram.

Felipe Camargo se juntou ao escalador americano Alex Honnold na empreitada, e vem tentando a via há 5 dias. No total foram 7 horas de escalada para encadenar o monstro com cordadas de 10a, 10b, 9b, 7c, 10c, 11a, 9b e 10a.

Felipe está numa trip internacional com a intenção de escalar as vias e boulders de teto mais incríveis do mundo, e compilar tudo isso num novo filme de escalada que deve ser lançado ainda essse ano.

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Maíra Vilas Boas encadena a Linha da Vida 10a

12
Jan
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Maíra na Linha da Vida 10a

Maíra na Linha da Vida 10a

A escaladora mineira Maira Vilas Boas, conseguiu ontem a cadena da via Linha da Vida 10a (8a+ fr; 5.13d us) na Serra do Cipó. “Quando isolei o crux fiquei tremendo e não consegui escalar mais. No dia seguinte tive que manter o sangue frio e fazer o que tinha que ser feito!“, comentou Maíra na sua conta do 8a.nu.

Essa foi a primeira cadena feminina da via, e o quarto 10a da escaladora, que encadenou sua primeira via nessa graduação ano passado, com a mega clássica Super-Heróis. Em dezembro ela encadenou mais dois, com as vias o O Bode ainda Bufa e Tick Tack, ambas na Serra do Cipó.

 

 

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Alex Megos encadena First Round First Minute

5
Jan
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E o ano terminou muito bem para o escalador alemão Alex Megos. O loirinho magricela conseguiu fazer a cadena da absurdamente forte First Round First Minute, um 12b (9b fr; 5.15b us) aberto por Chris Sharma em 2011, e que não faz muito tempo tinha recebido a segunda ascensão pelas mãos de Adam Ondra. A cadena de Megos é a terceira ascensão da via, e é, oficialmente, o primeiro 12b do alemão. Ele contou em sua conta no instagram que a cadena saiu na última tentativa do ano. Belo final de ano!

Alex Megos na First Round First Minute 12b (Foto: Joe Kinder)

Alex Megos na First Round First Minute 12b (Foto: Joe Kinder)

Mas Megos pelo jeito segurou a mão na “cachaça” na virada e já começou o ano mandando tudo. No primeiro dia do ano ele encadenou a via First Ley um 12a (9a+ fr; 5.15a us) e fez uma variante dela chamada La Ley Indignata 11c (9a fr; 5.14d us), provavelmente fazendo a primeira ascensão da via.

O que será que o ano de 2016 guarda para Alex Megos? Vamos ficar de olho…

Fonte: Rock and Ice Magazine

 

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Primeiro 10a para Maíra Vilas Boas

18
Nov
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Na segunda a escaladora mineira Maíra Vilas Boas se tornou mais uma do seleto grupo de brasileiras a encadenar uma via de décimo grau. Ela encadenou um dos mais clássicos 10a (8a+ fr; 5.13c us) do país, o da via Super Heróis, na Serra do Cipó. A via é a extensão de outra clássica via do pico, a Heróis da Resistência 9c, já encadenada por Maíra em 2013. Esse ano ela voltou a focar no objetivo de encadenar o seu primeiro 10a, e voltou a tentar a extensão, que já havia isolado na época. Pelo jeito a cadena saiu fácil!

Maíra Vilas Boas na cadena da Super Heróis 10a

Maíra Vilas Boas na cadena da Super Heróis 10a (Foto: Alexandre Ferreira)

Maíra havia colocado como objetivos para 2015 encadenar seu primeiro 10a nas vias, e seu primeiro V10 nos boulders. O V10 saiu ainda no começo do ano, com o boulder Jamaica Abaixo de Zero na Pedra Rachada, e logo saíram o Canindé em Ouro Preto, e Amanhã Vai Ser Outro Dia em Sabará, ambos considerados V10 por ela. A cadena do 10a veio então para premiar um ano de muita dedicação da escaladora. 

Agora Maíra pensa em abrir os horizontes e escalar também vias tradicionais, algo que ainda não conseguiu devido à dedicação quase exclusiva aos boulders e vias esportivas. Que venham então novos projetos e novas cadenas para Maíra, seja nas “trads”, nas esportivas ou nos boulders!

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Dani Andrada encadena a Chilam Balam 12b

17
Nov
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O “animal” Dani Andrada, do alto dos seu 40 anos, encadenou nesse final de semana a via Chilam Balam, em Villanueva de Rosario na Espanha. A via foi aberta por Bernabé Fernandez, e durante anos ficou sem uma repetição. A cadena de Dani Andrada é a terceira repetição da via, que teve o FA feito por Bernabé Fernandez em 2003, que sugeriu o polêmico grau de 12c (9b+ fr).  Em 2011 foi a vez de Adam Ondra encadenar a via, e confirmar uma dificuldade próxima da de Bernabé, sugerindo o grau de 12b “fácil” (se é que isso existe). Esse ano Seb Bouin também conseguiu a cadena, que por sua vez achou a via mais pra um 12a/b.

Dani Andrada na Chilam Balam

Dani Andrada na Chilam Balam

Dani Andrada estava trabalhando a via junto com o escalador espanhol Edu Marin, e conseguiu a cadena depois de pouco mais de um mês de tentativas, deixando praticamente tudo de lado para tentar a via, incluindo a inauguração do ginásio de escalada do amigo Chris Sharma em Barcelona. Dani já havia estado em maio, mas as altas temperaturas o fizeram desistir e retornar agora no final do ano. Para Dani, Chilam Balam é “uma das vias mais bonitas que ele já escalei, umas das melhores do mundo.

Dani Andrada já havia flertado com o grau de 12b antes, com o misto de via e boulder da Ali Hulk Sit Down Extension, também encadenada por Magnus Midtböe. Para Dani, Ali Hulk ainda é mais difícil que a Chilam Balam, o que parece confirmar a sugestão de Seb Bouin, deixando a via mais para 12a do que 12b, mas ainda uma das mais duras do mundo com certeza!

Fonte: Desnível

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Alex Megos faz o FA da via mais difícil de Frankenjura

6
Oct
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Alex Megos está de volta nas manchetes “escaladorísticas” com mais uma cadena de responsa. O jovem alemão conseguiu liberar um dos projetos mais duros de Frankenjura, pico conhecido pelas vias curtas e explosivas, e a super clássica Action Direct.

Alex Megos na Supernova 12a/b

Alex Megos na Supernova 12a/b

Megos encadenou a via Supernova, e sugeriu o grau de 12a/b (9a+/b fr; 5.15a/b us) para a via, se tornando assim a via mais difícil já encadenada pelo alemão. Megos comentou que a via é bastante negativa, necessitando de muita força nos dedos e bastante tensão corporal. “Acima de tudo uma via de grande qualidade, passando por um negativo de rocha magnífica. Difícil do início até o fim, passando por regletes, buracos e uma travada de calcanhar difícil. Supernova tem de tudo um pouco!”, disse Megos para a Planet Mountain.

Com isso Megos toca pela primeira vez no grau de 12b, já velho conhecido de Adam Ondra e Chris Sharma. Megos, no entanto, é mais focado em escalar à vista e perder pouco tempo em projetos (na Supernova foram apenas 5 dias de tentativas), mas todos sabemos que ele é um dos mais fortes escaladores da atualidade, tendo sido o primeiro a encadenar um 11c à vista. Portanto é só questão de tempo até o alemãozinho começar a colocar vários 12b na sua “ticklist”.

 

 

 

 

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Escalada Esportiva fica mais perto dos Jogos Olímpicos de 2020

28
Sep
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A Escalada Esportiva foi um dos esportes selecionados pela comissão de organização dos Jogos Olímpicos de 2020 em Tóquio no Japão para fazer parte da programação adicional do evento. A notícia foi divulgada hoje pelo IFSC, a Federação Internacional de Escalada Esportiva.

sportclimbing2020

“É uma grande honra termos sido escolhidos. Nós agradecemos ao Painel de Programação Adicional de Tóquio 2020 por essa fantástica oportunidade e reconhecimento dentro do Movimento Olímpico. Claro, ainda há um grande caminho pela frente, e todos nós no IFSC estamos profundamente comprometidos em superar os desafios que vem pela frente. Juntos com nossos atletas e as Federações Nacionais, nós vamos alcançar novas alturas!” disse o presidente do IFSC, Marco Scolari.

A Escalada Esportiva vai estar representada, pela proposta oficial do IFSC, por uma competição combinada de Boulder, Dificuldade (lead) e Velocidade (speed), com um total de 40 atletas (20 honens e 20 mulheres). Também fizeram a lista da comissão o Baseball, Softball, dois eventos do Skate (street e park), dois eventos do Karate (Kata e Kumite) e o Surfe.

Com a escolha, a Escalada Esportiva agora vai se preparar para a decisão final do Comitê Olímpico Internacional, que vai ser anunciada em Agosto de 2016 no Rio.

Vale lembrar, contudo, que mesmo que a Escalada Esportiva seja confirmada em Tóquio, não significa que ela fará parte do programa principal dos Jogos Olímpicos. Logo, a busca pelo reconhecimento e uma vaga cativa nos jogos olímpicos continua. Mas com certeza esse é mais um grande passo para o nosso esporte!

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Alex Megos faz a primeira repetição de 12a em Flatanger

27
Aug
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O escalador alemão Alex Megos conseguiu ontem ser a primeira pessoa a repetir o monstruoso 12a (9a+ fr; 5.15a us) de 60 metros, Thor’s Hammer, FA de Adam Ondra na caverna de Flatanger na Noruega.

Alex Megos na Thor's Hammer 12a

Alex Megos na Thor’s Hammer 12a

Megos comentou que levou ao todo 3 dias para encadenar a via, e que achou mais difícil do que outros 12a que já escalou. A causa disso pode ser por ser uma via completamente diferente do que ele está acostumado, já que são 60 metros de um negativo de granito com inclinações de 55 a 85º. Megos levou ao todo 38 minutos para escalar a via, bem diferente dos seus “passeios” por vias do mesmo grau em Frankejura.

Adam Ondra comentou na época do FA que a Thor’s Hammer é um 12a “hard”, talvez um 12b “fácil”. Jakob Schubert, Daniel Woods e Ethan Pringle também estão na caverna trabalhando a via por mais alguns dias. Talvez teremos uma terceira opinião em breve.

Com esse 12a eu já perdi as contas de quantos 12a Alex Megos já encadenou. A única certeza é que ele ainda não tem nenhum 12b na sua lista de cadenas, e muitos se perguntam porque até agora ele não tentou. Mas com 11c à vista, e 12a escalado em um dia, caso da Biographie, não deve demorar muito para o alemão desencantar e adentrar no terreno dominado por Adam Ondra e Chris Sharma.

Fonte: UK Climbing

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Felipe Ho representa o Brasil no Mundial Juvenil em Arco

12
Aug
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Já faz tempo que Felipe Ho deixou de ser promessa da escalada brasileira para se tornar uma empolgante realidade. Nos últimos anos o “moleque” de apenas 16 anos se estabeleceu como um dos mais fortes escaladores nacionais, com cadena de 10b nas vias e V13 nos boulders. Nas competições, Felipinho já se destaca no cenário nacional, sendo campeão Juvenil de boulder em 2014 e 2015,  de dificuldade em 2014, e tendo ficado com o vice campeonato brasileiro de dificuldade em 2014, e o vice campeonato brasileiro de boulder esse ano,  ambos na categoria principal.

Felipe Ho no Brasileiro de Dificuldade 2014 na Casa de Pedra em SP.

Felipe Ho no Brasileiro de Dificuldade 2014 na Casa de Pedra em SP.

Em setembro é a hora de Felipe Ho se testar no cenário internacional, na sua primeira participação no Campeonato Mundial Juvenil. A competição acontece em Arco, na Itália, entre 28 de agosto e 6 de setembro, e Felipinho é o único representante brasileiro na competição. Felipe vai competir tanto na modalidade boulder, quanto nas vias, e tem tudo para obter o melhor resultado brasileiro em um Mundial Juvenil. O melhor resultado alcançado até hoje havia sido de Rafael Takahace em 2010, no mundial em Edimburgo, ao obter a 42ª colocação no Juvenil B.

Mas a competição não vai ser fácil para Felipe, ele vai ter que encarar os melhores “young guns” do mundo, que já estão por ai batendo recordes e participando de competições internacionais nas categorias principais.

Com certeza um dos favoritos nas vias esse ano é o americano Kai Lightner, de 15 anos, campeão mundial juvenil ano passado e dono de expressivas cadenas na rocha. Outro americano de destaque é o jovem Drew Ruana, de também 15 anos, atual campeão juvenil americano, batendo Kai Lightner na final. O campeão juvenil europeu, Stefano Carnati, também está na briga, assim como o terceiro lugar no mundial do ano passado, o coreano Miyoung Lee.

Nos boulders é um pouco mais difícil de apontar favoritos, mas no Europeu Juvenil quem levou a melhor foi o britânico Aidan Roberts. Já nos EUA o campeão nacional juvenil de boulder foi Kai Lightner, seguido de perto por Sean Raboutou.

Esses são com certeza os nomes mais fortes para esse mundial, e vai ser interessante ver como Felipinho se sai frente a gente desse calibre, com mais experiência em competições, e toda uma infraestrutura de treinos que não temos aqui.

É difícil chutar uma posição para Felipe Ho nesse mundial. Em tese Felipe deve se dar melhor nos boulders, já que essa é a sua especialidade. Contudo o estilo dos problemas em mundiais são bem específicos e dificultam bastante a vida de quem não participa do circuito mundial. Ainda assim, não acharia algo improvável Felipe ficar entre os 26 primeiros e conseguir uma vaga nas semis. Uma vaga na final já é algo mais difícil, mas não se pode descartar por completo. Nas vias os outros nomes estão em um nível bem acima e fica mais difícil uma vaga nas semis, mas ainda assim há chances de Felipe sair desse mundial com o melhor resultado de um brasileiro em um Mundial.

O que resta agora é torcer!

 

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Adam Ondra encadena a Three Degrees of Separation

29
Jul
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O escalador tcheco Adam Ondra, conseguiu esses dias a segunda ascensão da via Three Degrees of Separation em Ceüse, e sugeriu o grau mais alto de 12a (9a+ fr; 5.15a us). A via foi aberta e teve sua primeira ascensão pelas mãos de Chris Sharma em 2007, que havia sugerido o grau de 11c (9a fr; 5.14d us). Ondra agora diz que achou a via “a mais difícil de Ceüse”. Isso vindo de um escalador que já encadenou quase tudo de mais difícil pelo mundo, incluindo a mítica Biographie (Realization), primeiro 12a do mundo, não é pra se deixar de levar em consideração. Contudo ele amenizou a declaração, comentando que a via não encaixa no seu estilo, e por isso seria natural ele sentir a via como mais difícil.

Adam Ondra na Three Degrees of Separation

Adam Ondra na Three Degrees of Separation

De verdade, a Three Degrees of Separation foi uma via equipada por Chris Sharma justamente porque encaixava no seu estilo, extremamente dinâmico, e se diferenciava do estilo mais técnico de Ceüse. A via tem uma sequencia de três grandes botes em agarras perfeitas, numa seção completamente lisa da parede. Como disse Ondra, “algo muito raro de se encontrar em uma via na rocha, principalmente no meio da via.”

Ainda assim, existem indícios de que a via talvez seja realmente mais difícil do que o 11c originalmente proposto por Sharma. Comparando, a Biographie, via mais forte do pico francês, já recebeu várias cadenas desde a primeira ascensão de Chris Sharma em 2006, já a Three Degrees of Separation, depois de 8 anos, agora que recebe a segunda. E não foi por falta de tentativas. Alex Megos, que encadenou a Biographie com apenas um dia de tentativas e foi a primeira pessoa a escalar um 11c à vista, já tentou a via e ainda assim não conseguiu a cadena. O mesmo para Ethan Pringle, que recentemente encadenou o 12b da Jumbo Love em Clark Mountain.

Mas uma nova nota publicada na UKC News, informa que a via pode ser sim pelo menos um 12a. Mas isso não quer dizer que ela não era um 11c quando Sharma encadenou. Segundo a informação de um escalador que já trabalhou a via ao lado de Dave Graham, o escalador americano teria informado que uma agarra da parte de baixo da via havia quebrado, e que pode ter elevado bastante o grau da linha. Segundo consta, a primeira parte era algo em torno de 10b (8b fr; 5.13d us), mas com a quebra da agarra teria ido para algo em torno de 10c/11a (8c/+ fr; 5.14a/b us). Então seria completamente justificado a nova graduação proposta por Ondra. Agora é esperar uma terceira cadena, e ver o que diz o terceiro ascensonista.

ATUALIZAÇÃO: Tanto Chris Sharma quanto Dave Graham retificaram a informação acima da UKC News, e afirmaram categoricamente que nenhuma agarra da Three Degrees of Separation quebrou, e que a graduação da primeira parte da via sempre foi 10c/11a.

Fonte: Rock and Ice, Planet Mountain

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