Vídeo: The Wildest Dream
George Mallory era obcecado para ser a primeira pessoa a conquistar o cume do intocado Monte Everest. Ele foi visto pela última vez a 250 metros do cume em 1924, antes das nuvens encobrirem a montanha e ele desaparecer e se tornar lenda. Sua morte chocou o mundo.
75 anos depois, a vida do escalador Conrad Anker se entrelaça com a de Mallory depois de encontrar seu corpo congelado, junto com todos os seus pertences intactos. Apenas uma coisa estava faltando, a fotografia de sua esposa, Ruth, que Mallory havia prometido deixar no cume. Assombrado pela história de Mallory, Conrad Anker voltar ao Everest com o escalador prodígio inglês Leo Houlding para desvendar os mistérios que cercam o desaparecimento de Mallory!
Esse é o release do documentário, The Wildest Dream, uma produção da National Geographic, narrada por Liam Neeson e que pelo trailer, parece ser fenomenal. Uma pena que um filme como esse nunca vai chegar aos cinemas brasileiros!
Desce daí, doido! no prêmio Top Blogs 2010
Galera, esse ano resolvi participar do maior prêmio da blogosfera brasileira, o Top Blogs, que elege os melhores blogs brasileiros em todas as categorias. O Desce daí, doido! está inscrito na categoria esportes (concorrendo com blogs de futebol e tudo o mais) e não vai ser tarefa fácil um blog de escalada ficar entre os Top 100! Mas “with a little help from my friends” eu espero chegar lá.
Pra votar é muito fácil! Basta clicar no selo que tá aparecendo na minha barra lateral, se cadastrar e votar! O primeiro turno do voto popular se encerra dia 06/10. Ao se cadastrar você também pode escolher participar da promoção “Eu vivo + sustentável”, que diga-se de passagem, tem tudo a ver com escalada, esporte de aventura, natureza…
Expedição Ama Dablam
Nas “trips” de escalada você acaba conhecendo muita gente legal, e manter o contato depois é sempre bom, ficar por dentro do que a galera anda fazendo.
Uma dessas pessoas que eu conheci nessa minha última “trip” pro Cipó foi o Mauricio Clauzet, o Tonto, que embarcou recentemente pra uma empreitada no Nepal, para escalar o Ama Dablam, juntamente com os amigos Marcelo Santos “Bonga” e Alir Welner “Mute”. Os três já estão em Kathmandu e vão ficar mandando notícias via SMS para o blog da expedição. Acho que vai valer a pena acompanhar essa aventura!
Boa sorte na empreitada Tonto, e até a volta!
Você sabe que é maluco por escalada quando…
Você sai num domingo, meio-dia, debaixo de sol quente, de moto, pra um lugar a 70km de distância, só pra dar 3 pegas numa via e voltar pra casa sem encadenar a maldita, mas com vontade de fazer tudo de novo.
Isso resume basicamente metade do meu domingo. Desde que tinha chegado do Cipó que não sabia o que era pedra. Dois finais de semana sem encostar em rocha, só treinando na resina. Esse final de semana chegou e eu estava doido pra ir escalar, mas a galera não estava tão empolgada. No sábado à noite, quando eu ia fazer as ligações de última hora atrás de parceiro, o Minhoka aparece no msn, também procurando alguém pra ir escalar. Fechou! Ele só avisou que estava sem carro, e a gente ia ter que ir de moto. Sem problemas. Marcamos 11hs, pra tentar escapar do sol cozinhando a gente na pedra durante a manhã. Pra quem já escalou no Ceará mais pro final do ano sabe do que eu estou falando.
Chegamos lá em Redenção pouco depois do meio-dia e subimos pro Assombrado. Via do dia: Iokiko 7a (ou será 7b, tenho minhas dúvidas), na sombra, perfeito! Minhoka só tinha dado um pega nela até ontem, e eu queria voltar com ela pra casa faz tempo. Minhoka entrou pra equipar. Foi subindo, subindo, subindo…e mandou ela de primeira, sacando. Provou mais uma vez que tá virando ogro!
Dei meu primeiro pega, como sempre, me acabando de fazer força. A segunda já foi pra valer, mas pra minha raiva eu cai no último movimento, aguentando a tentação de agarrar nas costuras da parada. Dei mais um pega e a mesma coisa. Último movimento. Arrumamos as coisas e fomos embora. Final da tarde de escalada!
Nunca tinha feito algo do tipo. Mas tenho que admitir que gostei. Era o que eu estava precisando, sentir a rocha de novo, comendo um pouco os dedos. E acho que a probabilidade é grande de repetir no domingo que vem. Fazer a obrigação do voto cedo e enquanto o resto vai pra praia, ir pra rocha! É esse o esquema!
Vídeo: As It Happens
No começo do ano, a dupla de escaladores Renan Ozturk e Cory Richards deram início a uma empreitada bastante singular. Conquistar uma nova via no Tawoche Himal, no Nepal, mas também registrar todo a aventura. Mas o mais impressionante, é que eles não se limitaram apenas a isso. Munidos de painéis solares, transmissores via satélite e dois laptops, eles não só registraram, como editaram e transmitiram toda sua aventura enquanto ela acontecia, diretamente do Himalaia.
Os episódios dessa aventura foram sendo postados no blog Vertical Carnival Dispatches periodicamente e o resultado final de toda essa aventura está no vídeo abaixo, onde todos os episódios foram compilados num curta de 16 minutos. O trabalho de câmera é primoroso e as imagens de uma beleza impressionante.
Organizações Tabajara apresenta: Claybom!
Pra quem frequenta o blog a mais tempo (antes dele desaparecer e voltar de novo) deve lembrar do post que eu escrevi sobre cuidados com as mãos. Aquele post foi polêmico, opiniões diversas surgiram, mas a maioria foi pra dizer que era frescura. Tudo bem, algumas partes daquilo nem eu faço mesmo, como aquele lance da cutícula.
Na época, a galera daqui frescou (do cearês “tirar onda”) comigo pelo fato de eu estar usando o Climb On. Não demorou muito para o Climb On, virar Claybom (aproximadamente 2s). Mas agora o Claybom voltou, em versão 2.0 beta (ficou nerd demais né não?).
Quem treina na resina sabe o quanto as agarras podem ser abrasivas, então se você treina mais do que 3 dias por semana, a pele dos dedos fica tão fina que parece pegar fogo quando você segura nas agarras. Cansado de terminar os treinos mais cedo, com os braços inteiros, por que não aguentava mais segurar nas agarras, resolvi tentar algumas soluções. A primeira foi usar o famoso extrato de própolis, que muita gente usa por ai. O negócio até funciona, mas pelo menos o que eu comprei, parece que resseca ainda mais a pele, fede pra caralho, e ainda deixa a mão toda amarela e grudenta.
Um belo dia, olhando para uma bisnaga de hidratante, tive a idéia genial (ou não) de misturar os dois. Racionalizando, o hidratante ia retirar duas coisas paia do extrato: o lance de ressecar a mão e de ficar fedendo. Misturei os dois bagulhos, e surgiu uma pasta amarelada, parecendo margarina derretida. Comecei a testar o troço e posso dizer que até agora tá dando certo (meus dedos ainda não cairam). Não parei mais de treinar por causa de mão queimando, só braço bombado mesmo.
Pra quem se interessou, não me pergunte qual a proporção dessa mistura por que eu não me preocupei com isso. Foi tudo no “olhômetro”. Extrato de própolis e hidratante (de sua preferência ou frescura), dá uma misturada pra deixar a parada homogênea e tá feita a sua fantástica versão tabajara do Climb On: Claybom!!!
Critícas, sugestões, esculhambações e xingamentos estão abertos nos comentários!
Vídeo: The Ronnie Dickson Project – Amputee Climbing
Pra quem é “normal”, escalar já é algo difícil. São movimentos, que na maioria das vezes, não fazem parte do repertório das pessoas. Imagine então escalar com alguma deficiência. Impossível? Eu também achava, até ver esse vídeo.
Esse curta conta um pouco da história de Ronnie Dickson, 22 anos, que começou a escalar há 5 anos, após perder a perna devido a doença de Trevor, uma rara condição óssea que afeta o crescimento das placas dos ossos.
Assim como o vídeo de Phillipe Ribiere, esse curta é uma dose de inspiração e motivação. Uma verdadeira história de superação! Vale a pena assistir!
Desce daí, doido! no Facebook e Twitter!
Muita gente já deve ter notado a barrinha embaixo dos posts que possibilita compartilhar o conteúdo do blog nas mais diversas redes sociais.
Mas o que eu acho que muita gente não sabe ainda (até por que eu não falei nada né?) é que o Desce daí, doido! também está no Facebook e no Twitter, permitindo aos meus ilustres leitores permanecerem atualizados sobre os posts do blog.
Pra quem quiser seguir o Desce daí, doido! no Facebook ou no Twitter (ou assinar o Feed do blog) é só clicar nos links na barra lateral! Espero que gostem da “novidade”!
Escalada e Yoga
Pra muita gente que escala, o ato de escalar é quase uma meditação. Algo tão transcendental quanto qualquer prática espiritual. E parece não ser balela que a escalada carrega na sua natureza algo de espiritual, já que muitos escaladores ou sou bastante espiritualizados, ou praticam alguma atividade ligada mais diretamente a isso, como o Yoga. E o Yoga é tido, além de atividade com fim nela mesma, como uma ótima atividade complementar para escaladores, tanto por trabalhar a concentração, como também exercitar o corpo e o equilíbrio. E pra mostrar que isso não é invencionice da minha parte, deixo com vocês ai um vídeo do Chris Sharma praticando o Yoga numa escola na California, onde ele fala exatamente isso! Namaste!!
Entrevista: Enzo Oddo
A Petzl divulgou em seu site uma entrevista com o membro mais jovem do seu time de escaladores, o francês Enzo Oddo de 15 anos, que recentemente encadenou uma via que é um dos marcos da escalada esportiva: Biographie 9a+, em Ceuse. Para ler a entrevista original em inglês, clique aqui!
O que trouxe você até essa via?
É uma das vias nessa graduação na França, e claro, eu vi o vídeo de Chris Sharma. Eu queria ver se eu conseguiria fazê-la, é realmente o meu estilo. Eu fiz minha primeira tentativa na via em novembro de 2009, mas eu não tinha altura suficiente pra fazer o movimento mais esticado. Eu fiquei de molho o inverno inteiro e voltei para tentar de novo nos primeiros finais de semana de junho. Alguns centímetros preciosos me permitiram finalmente fazer o movimento. Eu comecei a trabalhar na via no começo do verão, com uma pausa no meio de julho, devido aos meus dedos estarem detonados. No final de julho a agarra chave do começo da via quebrou, mas eu não deixei isso me afetar. Eu descansei um pouco outra vez e voltei 5 dias depois. Na verdade, eu decifrei o novo problema de boulder bem rápido. Eu senti que ia funcionar e no final das contas não mudou muito a dificuldade da via.
Eu imediatamente comecei a trabalhar Biographie novamente, alternando com outras vias em outros locais (Entraygues). É importante para a motivação, evita que você fique saturado da via. E voila! No dia 15 de agosto eu consegui. Fisicamente eu ainda tinha um pouquinho de energia sobrando, e mentalmente eu estava relaxado e focado, e voila! Eu consegui!
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